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Meu Diário


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Capítulo II

 

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CAPÍTULO 2

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Acordei, tomei meu café da manhã e depois desci para ajudar minha mãe na pousada;

- Bom dia Zoé, dormiu bem?

- Bom dia mãe, dormi sim – ela me deu um abraço e um beijo na testa.

 Percebi que havia um garoto sentado no sofá da recepção, ele era lindo, tinha um cabelo preto espetado para cima, a pele era levemente bronzeada, deveria ser um turista, agora com a alta temporada a cidade estava cheia, ele estava usando calça e jaqueta de couro escuros e segurava um capacete no colo, ele me olhou e deu um sorriso, retribui o sorriso, senti meu rosto corar, voltei a olhar para minha mãe e perguntei :

- Hospede?

-  Não é o Miguel sobrinho da Jane, vai trabalhar na pizzaria conosco, Eric precisou ir a São Paulo, o pai dele está doente, como a Jane havia me falado que o sobrinho dela viria morar com ela e precisar de um trabalho então eu ofereci o emprego, vamos precisar mesmo, é alta temporada, você sabe como essa cidade fica cheia nessa época – ela olhou para o rapaz e disse: 

– Miguel, venha aqui, por favor – ele se aproximou e ela continuou – Essa é a minha filha, Zoé ela irá ajudá-lo no que você precisar, qualquer coisa é só perguntar a ela, ah e hoje ela e as amigas vão fazer uma apresentação, seria ótimo que você as acompanhasse, é uma boa maneira conhecer a cidade e o pessoal daqui.

Depois que ela terminou de falar foi para a cozinha da pizzaria me deixando sozinha com o Miguel, ele me olhou e falou:

- Então, como sua mãe já disse, eu sou o Miguel, prazer em conhecê-la Zoé, eu sou sobrinho da Jane.

- É minha mãe falou, e aí está gostando da cidade?

- É uma cidade muito bonita, mas é bem frio aqui.

- É uma cidade muito linda mesmo e bastante fria, mas de onde você é?

- Do Rio de Janeiro, eu morava com a minha Mãe, mas ela faleceu há pouco tempo e a minha tia me convidou para passar um tempo aqui com ela, então aqui estou.

- Sinto muito pela sua mãe, meu pai também faleceu num acidente de carro – minha voz saiu fraca, depois de dez anos ainda era muito difícil falar sobre meu pai, uma lagrima correu pelo meu rosto, ele deu a volta no balcão que nos separava, limpou a lagrima e segurou a minha mão, meu coração começou a bater muito forte, percebi que estava corada outra vez, ele sorriu, soltou a minha mão, ele tinha incríveis olhos castanhos, os mais bonitos que eu já vi, conversamos sobre varias coisas ele me falou do Rio de Janeiro dos amigos e da sua paixão por motos depois de um longo tempo conversando até sermos interrompidos pelo Allan.

- Zoé, pode subir para casa eu vou ficar aqui na recepção, você precisa descansar para hoje a noite – ele olhou para mim para deu sorriso sarcástico e encarou Miguel eu sabia que ele estava lendo seus pensamentos, logo depois perguntou:

- Quem é ele?- a pergunta foi dirigida a mim, mas ele olhava para Miguel, quando eu abri a boca para falar Miguel foi quem falou:

- Eu sou Miguel, sou sobrinho da Jane, vou trabalhar aqui na pousada.

- E ficar batendo papo com a minha irmã faz parte do seu trabalho?

- Allan, por favor, ele só estávamos conversando, e para com isso – respondi.

- Olha cara se você acha que é só chegar aqui e ficar jogando conversinha para cima da irmã dos outros é a melhor maneira de fazer amigos – ele ficou serio e continuou – Você está certo, seja bem vindo – ele deu um de seus sorrisos contagiantes, que me deixou desarmada, eu não agüentei e comecei a rir também, o Miguel também sorriu. Deixei os dois conversando na recepção e subi para o meu quarto, quando cheguei fui direto ao celular e liguei para a Alzira.

- Oi Zoé.

- Oi Zi, tenho uma novidade, conheci um garoto, lindo e muito legal- falei eufórica.

- Como assim, onde? Como? Quando?

- Ele é sobrinho da Jane e vai trabalhar aqui na pizzaria.

- Como foi que ele viu você, não me diga que você está usando aquela jaqueta vermelha, calça jeans desbotada, botas de trilha e um rabo de cavalo no cabelo – as palavras dela foram como um balde de água fria na minha empolgação, eu estava exatamente como ela descreveu, me senti a garota mais horrorosa do mundo.

- To – minha voz saiu muito triste, ela percebeu e falou

- Não se preocupe, já estou indo ai, tchau.

Alzira chegou muito rápido a minha casa entrou no quarto com um enorme sorriso

- Ele realmente é muito bonito, esta lá embaixo mostrando uma moto incrível ao seu irmão.

- É, mas ele me viu nesse estado.

- Não se preocupe vamos dar um jeito nisso, Zoé você é linda, só precisa se cuidar um pouco mais e hoje teremos uma apresentação então vamos começar a trabalhar em você, o seu irmão ele já conquistou, alias seu irmão está cada vez mais lindo.

- Alzira!

- O que é Zoé, você está cansada de saber que o seu irmão é garoto mais lindo da cidade.

- Eu adoraria ter você como cunhada.

Alzira era muito bonita, tinha cabelos longos cacheados vermelho cobre, olhos castanhos claros e era um pouco mais alta que eu, adorava falar, na verdade era difícil fazê-la parar de falar, está sempre muito bem arrumada, ao contrario de mim, ela adora dar palpite no que eu vou vestir, como vou arrumar meu cabelo. Passamos  resto da manhã e a tarde juntas conversando ela tentando dar um jeito no meu cabelo, era difícil fazer qualquer tipo de penteado meu cabelo, ele é muito liso, por isso eu na maioria das vezes uso ele preso com um rabo de cavalo o que não me torna muito atraente.

- Zô, to indo está bem, agora é a minha vez de ficar bonita, não se atrase, já escolhi a roupa que você vai usar está em cima da sua cama, ah e não se atreva a chegar lá com outra roupa.

- Será que eu não posso nem decidir nem que roupa eu quero usar?

- Não, você não tem nenhuma noção do que é vestir-se bem e não quero passar vergonha ao seu lado.

- Você acaba de elevar a minha alto-estima, obrigada Alzira – falei num tom irônico, o que não pareceu abalá-la, ela sorriu, acenou e saiu.

Quando cheguei ao quarto e olhei a minha cama, estava uma calça e jaqueta Jens, uma blusa azul celeste, ela sempre dizia que essa cor realçava o azul dos meus olhos, um lenço e uma florzinha para o cabelo, essa foi à roupa mais simples e que mais tem a ver comigo, que a Alzira já me obrigou a usar; troquei-me, peguei meu violão coloquei nas costas, quando entrei na sala da minha casa, vi que uma neblina branca havia invadido todo o cômodo, não dava para ver nada além da fumaça branca, senti meu coração acelerar, estava frio, a neblina desapareceu rapidamente, a sala da minha casa havia dado lugar a uma grande clareira entre arvores altas.

- Meu Deus como eu vim parar aqui? - gritei eu estava apavorada.

 Quando olhei ao meu redor e percebi que não estava sozinha, havia um homem, deveria ter a minha idade, ele estava a minha frente do outro lado da clareira, ele era bonito, sua pele era branca, cabelos dourados, estava muito bem vestido com roupas de gala, ele me olhava sorrindo, ele estava flutuando e veio em minha direção, seus olhos eram incrivelmente azuis e miravam os meus era como se já me conhecesse, ele chegou perto, com uma das mãos ele tocou o meu rosto e a outra envolveu a minha cintura, a mão dele era fria, eu não conseguia me mover, por mais que tentasse, percebi então que estávamos dançando, não havia música, ele aproximou sua boca da minha beijou-a, depois sussurrou “estou indo buscar você Zoé”, ao ouvir aquilo, senti meu coração bater mais forte e senti meu corpo estremecer, fechei meus olhos e quando os abri estava na sala da minha casa, desci as escadas correndo, cheguei á recepção ofegante, Allan e Miguel estavam me esperando, Allan sorriu para mim e disse:

- Até que fim Zoé, estávamos esperando você.  

 

- É que eu acabei cochilando, desculpa, estou atrasada? – ele olhou para mim, tentando ler meus pensamentos seu sorriso desapareceu, logo respondeu.

- Um pouco, mas o Miguel vai te dar uma carona, depois ele vai voltar para me buscar.

Fiz que sim com cabeça, olhei para o Miguel que me olhava com um sorriso que fez com que eu me sentisse mais calma, tentei não pensar no que eu tinha visto a pouco, quando chegamos à entrada da pousada, vi junto a calçada uma moto amarela, dessas que agente costuma ver nos filmes, era realmente incrível e apavorante, ele me estendeu um capacete, eu o segurei, ele subiu na moto colocou o capacete, eu fiquei parada, com o capacete nas mãos, ele olhou para mim, retirou o capacete e perguntou:

- Algum problema?

- É que...  É que– comecei a gaguejar, ouvi Allan dar uma gargalhada atrás de mim, eu continuei – é que eu nunca andei de moto antes.

Ele sorriu e disse:

- Não precisa ter medo, você está segura comigo, vamos.

Aquelas palavras me fizeram sentir segurança, coloque o capacete e subi na moto, ele pegou minhas mãos e colocou em volta do seu tórax, eu conseguia sentir sua respiração, apesar de me sentir segura, a cena da floresta não saia da minha mente, o que será que estava acontecendo? Será que eu estava ficando louca? E porque ele viria me buscar? tremi e Miguel colocou a sua mão sobre a minha. Quando chegamos à praça desci da moto, entreguei o capacete:

- Esta vendo não é tão ruim assim, ou foi?

- É não é tão ruim, obrigada.

- agora tenho que ir buscar o seu irmão.

- Eu também tenho que ir a Alzira deve estar me esperando.

- Boa apresentação, depois a gente se vê, tchau.

-Tchau.

Eu sai em direção ao pequeno palco que havia sido armado no meio da praça, já haviam pessoas no local, reconheci algumas, o Padre Antonio e Irmã Lucia, acenei para eles que retribuíram, Dona Gil, uma senhora muito simpática que mora próximo a pousada sempre nos presenteava com bolos e biscoito. Quando cheguei à tenda retirei o violão das costas, sentei em banco que estava no palco, passei o som, meus pensamentos voltaram a floresta eu devo estar ficando louca, não havia ninguém vindo me buscar, eu estava tentando me convencer disso quando fui interrompida pela Alzira:

- Chegou cedo, você está linda e fica muito bem com o cabelo solto, cadê o Allan e o Miguel?

- Obrigada pela roupa dessa vez você acertou, o Miguel me trouxe e voltou para buscar o Allan.

Ela sorriu e foi conversar com homem que estava na mesa de som, Andressa e Mayara que também tocavam na banda, chegaram e foram para os seus lugares, Alzira tocava piano, Mayara bateria, Andressa o baixo e eu violão e vocalista, cantar e tocar eram as únicas coisas que me faziam sentir uma pessoa normal. Allan e Miguel sentaram a frente do pequeno palco acenaram para mim, as pessoas começaram a chegar e ocupar as cadeiras, em poucos minutos havia bastante gente na praça, turistas e moradores locais.

Nossa apresentação foi maravilhosa, deu tudo certo, não fiquei nervosa, pelo contrario, me trouxe uma calmaria, havia uma garotinha que estava de pé atrás de todos que estavam sentados ela não parava de acenar e ao final de cada música ela aplaudia com entusiasmo, “ganhamos uma fã”, pensei; quando terminamos, fui em direção ao Allan, precisava contar a ele o que havia ocorrido na sala, a essa altura ele já deve deveria ter visto em minha mente.

- Parabéns, você foi muito bem – disse ele me abraçando, ele aproveitou o abraço e falou ao meu ouvido, - preciso falar com você, tem alguma coisa errada .

 Quando nos separamos recebi um abraço de costas, me virei e vi que era a menina que a pouco estava acenando entusiasmada, retribui o abraço, ela me abraçou muito forte, alias o abraço foi muito forte para uma garotinha, eu gemi, ela percebeu e me soltou;

- Zoé, você é incrível, estava maravilhosa no palco, adoro você, sou sua fã numero um!

- Eu sou o fã dela número um – retrucou Allan.

- É nada, você é o irmão dela Allan, não conta.

Como aquela garotinha nos conhecia, eu não conseguia lembrar se já a conhecia, uma mulher aproximou-se da menina a mão em seu ombro sorriu para mim e falou:

- Desculpe minha irmãzinha Zoé, ela não conseguiu se conteve ao ver você – Falou a mulher, ela parecia já me conhecer, mas de onde eu não conseguia lembrar.

- O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou Allan.

- Você sabe muito bem o que estamos fazendo Allan, não parou de ler meus pensamentos precisamos da ajuda dela e ela precisa da nossa proteção.

- Ela não precisa de vocês eu vou protegê-la.

- Espere ai um pouquinho, vocês estão falando de mim e eu quero saber o que é. - olhei para a mulher que agora estava abraçada a menininha e continuei – Quem são vocês e que história é essa de proteção?

- Zoé querida meu nome é Lizandra, essa é a minha irmã Isabelle e esse é o Pedro um amigo, ele será muito útil.- foi quando percebi que havia um rapaz também acompanhando as garotas, ele sorriu e acenou com a cabeça.

- Útil em que do que vocês estão falando?

- Aqui não é o melhor lugar para isso, vamos para a pousada, lá eu te explico melhor.

- Como assim para a pousada? Allan por favor. – olhei para o Allan em busca de alguma explicação, ele baixou a cabeça e falou baixinho.

- Desculpa Zoé, é melhor irmos à pousada, lá eu explicarei tudo.

- Você vem com agente Zoé? – perguntou a Isabelle apontando para um carro prata estacionado próximo a praça, mas foi Allan quem respondeu:

- Não, ela vai com o Miguel. - Com toda aquela confusão, esqueci que o Miguel estava perto ouvindo tudo, ele parecia um tanto confuso, mas concordou em me levar para casa.

- Então vamos. – respondeu Isabelle acenando para mim, ela parecia eufórica e muito feliz em me conhecer.

Segui o Miguel até a moto, ele me entregou o capacete, respirei fundo, havia muita coisa que precisava entender a cena da floresta, aquele homem e agora essas pessoas falando que precisavam me proteger algo de muito serio estava para acontecer e eu estava envolvida, algo que o Allan já sabia e havia escondido de mim. Olhei o Miguel que parecia nervoso.

- Não sei o que está acontecendo Zoé, mas pela atitude do seu irmão é algo muito serio, se quiser eu te levo a outro lugar.

- Desculpa ter que te envolver nisso, eu também não sei o que está acontecendo ao certo, mas sei que devemos ir para casa, nós nos conhecemos hoje e já estou te metendo em confusão.

- Tudo bem eu adoro uma boa confusão.

- Pode parecer estranho, mas você me trás segurança, sinto que posso confiar em você – ele sorriu e eu continuei. – Meu irmão e eu somos diferentes, eu consigo mover qualquer coisa apenas com um pensamento e o Allan consegue ler a mente das pessoas e acredito que aquelas pessoas estão aqui por isso. – demonstrei com capacete que estava em minhas mãos ele flutuou e girou no ar; Ele não pareceu surpreso deu um sorriso maravilhoso e respondeu.

- Uau, eu tenho um amigo no Rio que libera fogo com as mãos. Ele é incrível, o nome dele é Eric mas a gente chama ele de foguinho.

- Então não pareço uma criatura estranha para você?

- Não, você me parece uma garota incrível com um dom especial. – ao ouvir aquilo meu coração disparou senti o sangue corar o meu rosto, respirei fundo, sorri e perguntei.

- Então ele é seu amigo.

- Bem era, ele começou a trabalhar para um cara chamado H.P. ele disse existem outros como ele com dons especiais, obrigada por confiar em mim, agora preciso levar você para casa, já devem estar te esperando, não se preocupe vou ficar ao seu lado, prometo.

Realmente me sentia segura e calma ao lado de Miguel.

Quando chegamos à pousada estavam nos esperando na sala da minha casa, Lizandra e Isabelle estavam sentadas no sofá, Pedro e Allan no tapete, eu me acomodei em outro sofá e Miguel sentou ao meu lado, segurando a minha mão.

- Bem, como eu já falei meu nome é Lizandra, mas podem me chamar de Liz, essa é a minha irmãzinha Isabelle e estamos aqui para ajudar e proteger você Zoé, eu tenho o dom da televidência e minha irmã o da força, demoramos um bom tempo para encontrar você, era como se alguma coisa estivesse bloqueando você, até hoje,foi quando tive uma visão sua tocando na praça, e reconheci que era Gramados, já passamos férias aqui.

- Mas o que eu posso fazer para ajudá-la e porque você tem que me proteger?

- Você é especial, há uma profecia a seu respeito, na verdade e sobre você e um rapaz, não sei ao certo, mamãe  sempre nos contava uma historia sobre a princesa Zoé e que deveríamos protegê-la, eu sinto que você é a escolhida.

- Escolhida de que?

- Você tem que nos ajudar, você possui dons extraordinário, eu previ isso eu vi o que será capaz de fazer, então precisamos da sua ajuda, minha mãe foi levada pelo G7, e precisamos da sua ajuda para resgata - lá, eu sinto que ela está viva, por favor nos ajude.

- Não ela não pode ajudar você, ela não vai sair daqui, ela está muito bem aqui – falou Allan encarando a Lizandra - existem outras pessoas com dons que poderão ajudar vocês deixem minha irmã em paz.

- Eu vou ajudar vocês, o que eu tenho que fazer?

- O que você está falando?

- O que você ouviu Allan eu quero e vou  ajudá-las. – Allan me olhou incrédulo e perguntou

- O que você está fazendo? porque esta me bloqueando? não consigo mas ver o que você está pensando.

- Eu não estou bloqueando você,

- Não consigo ver o que você está pensando, droga! – ele levantou deu um soco na parede e continuou. – É pelo papai, não é? Você quer vingar a morte dele?

- Você sabe que eles foram os culpados pela morte do papai? o papai morreu tentando me proteger, dessa vez eu quero ajudar e não apenas ser protegida, não quero que mais ninguém se machuque por minha causa e se a Lizandra conseguiu me encontrar eles também poderão.

- Então eu também vou com vocês. – respondeu Allan.

- Eu também vou com vocês, posso ser muito útil. – falou Miguel.

- É eu vi você com agente, pode vir? – respondeu Lizandra – Sairemos pela manhã.

- E para onde iremos? Como vamos arrumar Dinheiro?

- Não se preocupe Zoé, temos bastante dinheiro, a Liz ganhou varias vezes na loteria e temos ações na bolsa, então temos uma fortuna acumulada, dinheiro não será o problema, primeiro teremos que ao Rio de Janeiro. – respondeu Isabelle.

- Porque o Rio?

- Mamãe nos deixou esse diário, ele possui algumas siglas e nomes de cidades e pela ordem, primeiro está o Rio. – Falou Lizandra mostrando um diário antigo que estava em suas mãos.

 

Rio de Janeiro

H.P.

Martiniana Silva Santos

 

- Eu só não sei o que Significa H.P. toda vez que me concentro nessa sigla só vejo os arcos da lapa ou Santa Tereza não sei, não sei pode ser um bar?!!- continuou a Liz.

- Eu acho que posso ajudar vocês, H.P. é um homem e ele tem um bar na lapa que serve como fachada, eu tenho um amigo que trabalha para ele, ele recruta pessoas com habilidades especiais para trabalhar com ele, eu sei onde fica e posso levar vocês lá, mas poder ser um pouco perigoso.

- Não importa, temos pessoas habilitadas também, a Zoé consegue parar qualquer um com o pensamento, eu posso prever o que ele poderá fazer, o Allan pode ler seus pensamentos o Pedro é o nosso ilusionista ele consegue confundir a mente das pessoas, fazendo elas acreditarem no que quisermos, minha irmãzinha é bastante forte e você Miguel conhece muito bem o Rio de Janeiro, sairemos pela manhã, estamos hospedados aqui mesmo na Pousada então não tem como nos atrasarmos.

Todos saíram e eu fui para o meu quarto, arrumei minhas coisas em uma mochila de costa, deitei na cama e fiquei pensando em como minha vida havia mudado tanto em apenas um dia e sabia também muita coisa estava para acontecer e em pouco tempo eu estaria frente a frente com o homem que traiu meu pai e ocasionou a sua morte, senti uma raiva tomar conta de mim, fechei meus olhos, respirei fundo e adormeci.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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